Mensagem da semana

Acho a televisão muito educativa. Todas as vezes que alguém liga o aparelho, vou para a outra sala ler um livro - Grouxo Marx.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Descrição de Livros

quarta-feira, 2 de março de 2011
08:17
Pontos Importantes:

Áreas Gerais de Descrição: (Cheguei atrasada no começo desta aula, portanto as informações até DGM não estão organizadas! Por favor, colaborem no que puder, se acharem necessário por meio dos comentários)
  •  Se for mais de três autores, cada um é separado por vírgula. Se for mais de três:
/ Lucélia Rage Xavier...[et al].              - et al: e outros.
Outros que fizeram tradução ou outras colaborações: / Lucélia Rage Xavier...[et al]; traduzido por ou tradução de...
  • 'Eu erro menos se errar de forma padronizada': se colocar 'traduzido por' tem que ser 'por' para demais colaboradores que aparecerem.
  • Organização/ Coordenação: Ex - A Biblioteconomia pelos seus alunos. Organizado por/coordenado por/ coordenação de Raimundo Martins; autores/autoria de...
DGM: Descrição Geral de Material, existente na maioria das vezes, em formatos que não sejam impressos, para fazer a descrição/identificação do suporte, categorizando-o. Ex: Crepúsculo, DGM: filme cinematográfico; mapa do Brasil, DGM: material cartográfico.
Títulos equivalentes: título em outro idioma, aparece na folha de rosto.
Título original: o que esta com o c de copyright, indicando os direitos autorais do autor que escreveu a obra. Incluído na área de notas.
Outras informações sobre o título: qualifica, complementa o título, nele sempre haverá uma conjunção aditiva. Ex: Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. Deve ser registrado em minúsculo. Conhecido como o subtítulo.
Responsabilidades:  pessoa física (cidadão comum responsável por uma publicação) e jurídica (entidades, empresas: universidades, instituições de pesquisas, eventos como expoagro).  /Natalina de Souza Sirias, Cristiane Frós dos Anjos, Josefa Pinheiro Monteiro; traduzido por/tradução de Keliane Pereira Ferreira; revisado por/revisão de... Registrar o nome completo conforme aparece.
Só se faz a descrição de revisor se a obra for traduzida, pois só na obra traduzida é que a função do revisor se tornará importante. 
Pessoa física: Ex - Universidade Federal do Amazonas. Departamento de Pessoal. 

Apresentação da Unidade 1 - RDD

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
08:50
Pontos Importantes:
  • Catalogação tem 3 elementos básicos: descrição, ponto de acesso e construção de dados de localização.
  • Descrição: registrar os dados de localização.
  • Ponto de acesso: principal e secundário. Principal: nome de uma pessoa, por exemplo. Secundário: assunto, revisor.
  • Catalogação é o estudo, preparação e organização de mensagens codificadas (informações das obras), com base em itens existentes no acervo de uma unidade de informação (acervo das bibliotecas), de forma a permitir a intersecção entre as mensagens emitidas nos itens e as mensagens internas de usuários (explicitação dos seus objetivos, concretizada pela busca e recuperação). (MEY, 1995, p.5). A catalogação faz a intersecção das mensagens do acervo para que as mensagens do usuário sejam satisfeitas. As mensagens são  organizadas em catálogos.
  • Para fazer a preparação e organização é necessário fazer a leitura técnica do documento, incluindo sua tipologia. Sendo assim, é preciso folheá-lo, verificar o total de páginas, ler sobre o que trata, verificar as informações do dorso...
  •  A catalogação, indexação tem mais haver com a 4º lei de Ranghanathan (poupe o tempo do leitor).  O que diz respeito ao conteúdo tem a ver com a formação de coleções. 
  • Objetivo da representação descritiva: organizar o material nas estantes. Criar instrumentos de acordo com as características da biblioteca, do público e do próprio item de  forma a permitir que  o usuário encontre seu item e que o item encontre seu usuário (MEY, 1995, p.2).  O 1º objetivo e organizar o material e o 2º fornecer o material ao usuário.

1ª Aula de RDD

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
08:25

Estas são algumas considerações anotadas na minha primeira aula de Representação Descritiva de Documentos. Se você quiser opinar, acrescentar ou se expressar sinta-se a vontade para lançar um comentário.

O usuário vai atrás de um material.  Localização, busca, recuperação são as palavras chave.
Controle: conhecimento de algo, acompanhar o que existe de novo.
Bibliografia: produção do conteúdo escrito.
Controle bibliográfico: Permitir alternativas para se monitorar os assuntos publicados universalmente, PERMITINDO SUA RECUPERAÇÃO.  Historicamente, tratava-se de uma questão estratégica para saber o que os outros estavam produzindo. Cada país desde tempos primórdios produzem documentos. Hoje,os americanos, por exemplo, controlam a produção de outros países, a fim de conhecer as possíveis ameaças contra seu país.
O controle bibliográfico surgiu objetivando o tratamento e organização para facilitar a busca e recuperação do que foi produzido. Foram estabelecidos normas e organizações para reger as padronizações.
Os americanos, por exemplo, inventaram a inversão do sobrenome, o que muitos países não realizavam. Portanto, eles resolveram padronizar as produções bibliográficas.
O Google hoje realiza a recuperação de milhões de informações.
Objetivo da disciplina de RDD: Organização de catálogos. Apresentar padrões de tratamento, organização e recuperação de documentos. Catálogos: união de documentos através de códigos para recuperação dos objetos existentes no catálogo. Os catálogos permitem   fazer a busca (recuperação física), identificar o que existe no acervo da biblioteca, e recuperar o material que a biblioteca possui (recuperação de conteúdo).  A catalogação é o uso padronizado de normas de tratamento e recuperação.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Bibliotecário entre as 30 melhores profissões nos EUA

O The Wall Street Journal publicou a pesquisa do site de profissões CareerCast listando um ranking com 200 postos de trabalho com base no rendimento, ambiente de trabalho, estresse, esforço físico e as perspectivas de trabalho, usando dados do Departamento do Trabalho e do Censo dos EUA.
A pesquisa mostra o melhor e pior emprego dos EUA, numa equação com os itens acima citados, o que quer dizer que nem sempre o melhor emprego é o que paga mais, nem o que tem mais conforto.

A profissão de Bibliotecário ficou em 29º lugar, com uma renda anual de $ 54000 USD, o que, por mês e em reais, seria algo em torno de R$ 7560,00 reais.
Claro que os números nem sempre condizem à realidade, o que exige cautela ao analisar. Mas que é bom, isso é!!

Veja a lista completa:
http://online.wsj.com/article/SB10001424052748704723104576062173458318658.html?mod=WSJ_hp_mostpop_read


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Anne Rice conta o que pensa da Saga Crepúsculo

Por: Marcelo Hessel

Anne Rice, a autora do livro Entrevista com o Vampiro (1976) e de mais nove romances da série que ficou conhecida como The Vampire Chronicles, falou longamente à revista New York sobre religião, o seu vampiro Lestat e até Facebook. E Rice falou de Crepúsculo.
"Não sei o suficiente sobre mórmons para enxergar Crepúsculo sob uma ótica religiosa", começou, em referências à criação e ao credo de Stephenie Meyer. "O que eu vi ali é o romance de uma mulher, a mesma coisa que funciona nos trabalhos de Charlotte e Emily Brontë, a ideia de uma garota vulnerável que se apaixona por um homem essencialmente mais velho, mais forte e misterioso. Nos dois filmes a que assisti tem isso, é a história clássica."
"E ela fez isso com uma tirada de gênio, que é colocar esses vampiros ameaçadores no colegial. O que, de certo modo, é incrivelmente ridículo. Que imortal passaria seu tempo indo para a escola de novo e de novo desse jeito? Vá para Katmandu ou Memphis ou Rio de Janeiro ou Roma! Mas é uma tirada de gênio, porque isso agradou milhões de crianças. O que eu acho, no fundo, que faz [Crepúsculo] funcionar é essa fórmula testada e aprovada de romance feminino, que tem raízes na psicologia. Trata-se da relação da jovem com o pai dela? Trata-se do feminino frágil apaixonado pelo masculino forte? Tem muitas camadas de interpretação", diz.
Sobre a questão da "castidade": "Acredito que isso passa por toda a literatura de vampiros. Em qualquer livro, nos meus e nos de Stephenie Meyer, até a série True Blood que adapta os livros de Charlaine Harris, tem esses personagens lutando contra seus desejos. E sempre aplaudimos, porque é uma metáfora para a luta que mantemos contra nossos impulsos destrutivos. Claro que ela faz isso de um jeito bem cafona, com a família boa tão devotada aos outros, a abstinência e tal. Talvez seja feito de um jeito bem claro para os leitores mais jovens".
A conversa envereda para as adaptações das obras de Rice para o cinema. Em agosto do ano passado, a escritora disse que aprovaria caso Robert Downey Jr. interpretasse Lestat no cinema, rumor que circulava na época. Um ano passou, e Vampire Chronicles, projeto sediado na Universal, não saiu do lugar. "Não tenho notícias. Rola muito interesse, muitas conversas. Os direitos estão comigo, não pertencem a estúdio nenhum hoje, então vamos ver. Espero ter algo em breve para poder anunciar."

Fonte: http://www.omelete.com.br/cinema/anne-rice-conta-o-que-pensa-da-saga-crepusculo/

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Atriz afirma ''não escrevo para pobres''

Surpreenda-se com esta notícia (se é que você ainda não tinha lido em algum outro lugar, pois é uma notícia meio velhinha):

"Fischer lança este mês (dezembro) o primeiro de uma série de dez livros. O romance, chamado "Serena", estreia a coleção que terá como título apenas nomes de mulher e é "vibrante" na descrição da própria autora.
Os dez livros foram escritos em um ano e trazem episódios autobiográficos em sua trama, mas a atriz não revela quais são. "É segredíssimo", brinca.
Uma característica que todos os personagens de Vera Fischer têm em comum é o fato de serem ricos.
"Eu não sei escrever pra gente pobre. Eu detesto", diz Fischer. Para ela, a vida dos ricos é mais interessante. "Cada livro tem pelo menos uma viagem ao exterior." "


Sem comentários. Mas se quiser comente...

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

10 motivos para ler livros clássicos

Schopenhauer dizia que não se devia ler nada com menos de 50 anos. Claro que reclamava por não ser lido. Afinal, seus livros ainda não tinham chegado a essa idade.
O site Pick The Brain publicou uma lista de como os clássicos podem expandir sua mente:
  1. Aumente seu vocabulário: muitas palavras usadas em livros antigos não são comuns hoje em dia. Um vocabulário maior dá a você mais ferramentas para se expressar melhor, ainda que prefira usar as palavras cotidianas.
  2. Melhore sua redação: ao ler, ainda que inconscientemente – isto é, sem que você precise se preocupar com isso -, você absorve um pouco do estilo do autor.
  3. Melhore seu modo de falar: você agora terá um vocabulário melhor, uma redação melhor e, portanto, articula melhor os pensamentos. Se articula melhor o pensamento, articula melhor a fala.
  4. Tenha novas idéias: os clássicos, por definição, vem do passado, mas – ora – todo mundo está lendo os mesmos blogs, os mesmos best-sellers e as mesmas porcarias escritas no mês passado. As idéias contidas em um clássico são antigas, mas muitas vezes estão esquecidas. Um leitor criativo e crítico, saberá dar o verniz de originalidade e contemporaneidade a elas.
  5. Tenha perscpectiva histórica: o que é bom hoje, pode ser esquecido amanhã. Mas há uma razão para os clássicos terem permanecido tanto tempo por aí. Não dependa tanto da crista da onda.
  6. Divirta-se: não deixe que a linguagem antiga seja uma barreira. O melhor motivo para ler um livro é diversão. Há quem discorde, mas – para mim – as outras razões vêm depois.
  7. Sofisticação: nada mais fútil do que ler pensando apenas em enriquecer sua conversação com alguma citação esnobe, mas, enfim, se é o seu caso, nada como tirar da manga aquela frase famosa de Dom Quixote para arrematar um argumento.
  8. Ser mais seletivo: com o tempo você vai deixar de querer qualquer livro ruim. Por que perder tempo com porcarias, ou apostá-lo no incerto, se você já sabe o que é bom para você?
  9. Desenvolva uma voz distinta: se você lê blogs demais e clássicos de menos, tem desperdiçado a chance de ter um estilo que se destaque em relação ao de outras pessoas que trabalham com a palavra escrita.
  10. Aprenda idéias atemporais: existe uma crença errônea de que o novo é sempre melhor que o antigo e de que as idéias passadas não são aplicáveis ao presente. Muitas vezes, a novidade não passa da deturpação da antigüidade. Ao ler os clássicos, você entra em contato com conhecimentos que estão de acordo com aqueles que os criaram, sem que nada tenha sido suprimido, acrescentado ou alterado.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O inferno do Bibliotecário

  - Estes livros não estão na ordem alfabética!
 - E eles nunca estarão, HA, HA, HA...!

Que horror, meu acervo todo bagunçado...! Este é um verdadeiro castigo para os bibliotecários ou futuros bibliotecários, que nem esta que vos posta. Já notei que este também é um mal daqueles que gostam de manter organizadas as coisas, principalmente as coisas que dão mais valor.
Para quem é da área ou não, recomendo que organizem suas coleções ou trecos neste período de férias. Se livrar do que não presta mais, doar para pessoas que você acha que podem precisar (desde que o objeto esteja íntegro e ainda funcione!) até mesmo para renovar o seu acervo/discoteca/coleção...  (as férias são uma ótima temporada para fazer novas aquisições!)  Mas organize, pelo menos para não embaralhar o antigo com o novo!

Ah! Recomendo também que visitem o blog abaixo, que publica várias tirinhas relacionadas a área de biblioteconomia e afins. Muito bom...

Fonte: http://bibliocomics.blogspot.com/search/label/Savage%20Chickens

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

ESCOLAS DE SC DEVERÃO TER BIBLIOTECÁRIOS

O plenário da Assembleia Legislativa aprovou, na tarde desta quarta-feira (8), um projeto de lei complementar (PLC 39/10) de autoria do deputado estadual Pedro Uczai que cria o cargo de bibliotecário escolar dentro do quadro de pessoal do magistério público estadual. Com isso, as escolas estaduais deverão contratar o profissional com formação específica para atuar na função. O projeto segue agora para a sanção do governador.

O projeto aprovado altera a lei complementar 1.139, de 28 de outubro de 1992, que não contempla a função de bibliotecário na carreira do magistério. Segundo o deputado Uczai, a ausência de bibliotecários com formação superior nas escolas do Estado tem causado problemas. Um deles é que os professores são desviados de sua função para suprir essa necessidade, prejudicando a carreira desses profissionais e também a qualidade da educação, além "fechar as portas" para os bibliotecários que poderiam fazer carreira no Estado.

Uczai destacou ainda que a criação do cargo de bibliotecário escolar é uma luta da comunidade escolar e das entidades representativas de classe, como o Conselho Regional de Biblioteconomia e a Associação Catarinense de Bibliotecários. Elas realizaram várias mobilizações nos anos de 2005 e 2006 e coletaram milhares de assinaturas em apoio a esta reivindicação, além de ocuparem a tribuna da Assembleia Legislativa por solicitação do então deputado Paulo Eccel.

"Essa é uma luta fundamental para avançarmos na qualidade da educação nas escolas da rede pública estadual, à medida que mantém o professor em sala de aula e coloca um profissional especificamente preparado para exercer a função de bibliotecário escolar", concluiu Uczai.

LEITURA AGE COMO MUSCULAÇÃO PARA O CÉREBRO


 O hábito de ler proporciona muitos benefícios à saúde. A leitura ajuda a reduzir o estresse e estimular a memória. Sua prática age como uma musculação para o cérebro e os médicos recomendam que se leia um livro por mês. 

Ao acompanhar um texto, exige-se do cérebro um conhecimento dos sistemas de linguagem, obrigando o leitor a realizar um trabalho ativo de compreensão e interpretação de texto. 

E isso ajuda a manter a funcionalidade intelectual ao longo da vida, mantendo a mente ativa e prevenindo déficits de memória e declínios das funções cognitivas. 

  O ato de ler envolve quatro processadores: o processador ortográfico, que diz respeito à maneira de escrever as palavras; o processador de palavras refere-se ao sentido de uma palavra; o processador fonológico refere-se à unidade menor que forma uma sílaba ou uma palavra; e o processador de contexto que se refere à sintaxe, ao papel de cada palavra numa frase, formando uma estrutura com um significado maior que a palavra, desenvolve noções linguística e regras gramaticais. 

Estudos mostram que hábeis leitores não necessitam mais do processador fonológico para entender o significado de uma palavra escrita. Já maus leitores apresentam dificuldades nos processadores visuais e/ou auditivos, cometendo distorções, inversões, trocas e omissões, as chamadas dislexias. Conforme os tipos de dislexia, estudos mostraram lesões nas áreas, occipital, temporal ou ainda parietal.

 

Vamos aproveitar galerinha, para ler bastante nessas férias! Sair, passear, papear é ótimo... Mas vamos ler bons livros, principalmente os clássicos e os da nossa área (para quem estuda biblioteconomia) para nos aperfeiçoarmos. Bjus a todos.