Mensagem da semana

Acho a televisão muito educativa. Todas as vezes que alguém liga o aparelho, vou para a outra sala ler um livro - Grouxo Marx.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Bibliotecário entre as 30 melhores profissões nos EUA

O The Wall Street Journal publicou a pesquisa do site de profissões CareerCast listando um ranking com 200 postos de trabalho com base no rendimento, ambiente de trabalho, estresse, esforço físico e as perspectivas de trabalho, usando dados do Departamento do Trabalho e do Censo dos EUA.
A pesquisa mostra o melhor e pior emprego dos EUA, numa equação com os itens acima citados, o que quer dizer que nem sempre o melhor emprego é o que paga mais, nem o que tem mais conforto.

A profissão de Bibliotecário ficou em 29º lugar, com uma renda anual de $ 54000 USD, o que, por mês e em reais, seria algo em torno de R$ 7560,00 reais.
Claro que os números nem sempre condizem à realidade, o que exige cautela ao analisar. Mas que é bom, isso é!!

Veja a lista completa:
http://online.wsj.com/article/SB10001424052748704723104576062173458318658.html?mod=WSJ_hp_mostpop_read


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Anne Rice conta o que pensa da Saga Crepúsculo

Por: Marcelo Hessel

Anne Rice, a autora do livro Entrevista com o Vampiro (1976) e de mais nove romances da série que ficou conhecida como The Vampire Chronicles, falou longamente à revista New York sobre religião, o seu vampiro Lestat e até Facebook. E Rice falou de Crepúsculo.
"Não sei o suficiente sobre mórmons para enxergar Crepúsculo sob uma ótica religiosa", começou, em referências à criação e ao credo de Stephenie Meyer. "O que eu vi ali é o romance de uma mulher, a mesma coisa que funciona nos trabalhos de Charlotte e Emily Brontë, a ideia de uma garota vulnerável que se apaixona por um homem essencialmente mais velho, mais forte e misterioso. Nos dois filmes a que assisti tem isso, é a história clássica."
"E ela fez isso com uma tirada de gênio, que é colocar esses vampiros ameaçadores no colegial. O que, de certo modo, é incrivelmente ridículo. Que imortal passaria seu tempo indo para a escola de novo e de novo desse jeito? Vá para Katmandu ou Memphis ou Rio de Janeiro ou Roma! Mas é uma tirada de gênio, porque isso agradou milhões de crianças. O que eu acho, no fundo, que faz [Crepúsculo] funcionar é essa fórmula testada e aprovada de romance feminino, que tem raízes na psicologia. Trata-se da relação da jovem com o pai dela? Trata-se do feminino frágil apaixonado pelo masculino forte? Tem muitas camadas de interpretação", diz.
Sobre a questão da "castidade": "Acredito que isso passa por toda a literatura de vampiros. Em qualquer livro, nos meus e nos de Stephenie Meyer, até a série True Blood que adapta os livros de Charlaine Harris, tem esses personagens lutando contra seus desejos. E sempre aplaudimos, porque é uma metáfora para a luta que mantemos contra nossos impulsos destrutivos. Claro que ela faz isso de um jeito bem cafona, com a família boa tão devotada aos outros, a abstinência e tal. Talvez seja feito de um jeito bem claro para os leitores mais jovens".
A conversa envereda para as adaptações das obras de Rice para o cinema. Em agosto do ano passado, a escritora disse que aprovaria caso Robert Downey Jr. interpretasse Lestat no cinema, rumor que circulava na época. Um ano passou, e Vampire Chronicles, projeto sediado na Universal, não saiu do lugar. "Não tenho notícias. Rola muito interesse, muitas conversas. Os direitos estão comigo, não pertencem a estúdio nenhum hoje, então vamos ver. Espero ter algo em breve para poder anunciar."

Fonte: http://www.omelete.com.br/cinema/anne-rice-conta-o-que-pensa-da-saga-crepusculo/